Se você chegou até aqui é porque ficou curioso sobre como desenvolver um
trabalhos para uma feira de ciências e se tornar um Jovem Cientista.
Para isso você pode trabalhar sozinho ou em grupo. O trabalho em grupo
apresenta diversas vantagens sobre o individual: o conhecimento é gerado
e compartilhado com todos, as habilidades e competências individuais podem
se complementar, as tarefas podem ser divididas entre os membros e o trabalho
pode ser realizado de forma mais eficiente. Além disso, trabalhar em grupo
garante o desenvolvimento de habilidades de comunicação, organização e
respeito que serão úteis por toda a vida do estudante. Por isso recomendamos
a formação de um grupo com interesses em comum para se fazer o projeto.
Abaixo apresentamos algumas dicas de como montar seu grupo.
Como compor seu grupo
Convide seus amigos e colegas de sala a entrar nessa jornada com você e apresente o material de introdução.
Agora é hora de formar um grupo de trabalho e queremos te ajudar nisso.
Para a Bragantec podem participar grupos de até 3 estudantes. É obrigatório que
o grupo tenha um orientador, que pode ser um professor ou algum profissional com
conhecimento sobre o assunto a ser tratado. Iremos abordar o tema do orientador mais
abaixo. Se pensarem apresentar o trabalho em outras feiras e competições, é
importante checar nesta fase as orientações de cada evento.
Ao ser formado, é interessante que os membros do grupo possam complementar seus conhecimentos,
competências e habilidades, para poder gerar e compartilhar conhecimentos em conjunto.
Assim, o trabalho também fica mais ágil e a jornada fica muito mais gostosa.
Mão na massa: conhecendo melhor seus próprios interesses
Caro Jovem Cientista, apresentamos aqui algumas perguntas que podem ajudá-lo a
definir o grupo de trabalho e o projeto de pesquisa, tanto para aqueles que já
sabem o que e como querem fazer, quanto para aqueles que ainda não têm
nada definido.
Leia as questões, pense e anote as respostas em uma folha de papel!
- Questão 1:
- Quais são seus interesses?
- Qual seu hobby?
- O que você gosta de fazer?
- O que você faz que te deixa feliz? - pode ser que você queira entender
melhor algo que já gosta e já possui interesse e, a partir disso, pensar
em algum problema relacionado a esse assunto.
A resposta dessa questão pode ajudar a definir o seu projeto de pesquisa.
- Questão 2:
- Quais suas habilidades?
- O que você sabe fazer?
- Quais são os principais talentos que você possui?
- Cite 5 habilidades que você possui. - o conhecimento que você já possui
podem ajudar a definir o problema e também colaborar na solução que será
desenvolvida.
- Questão 3:
- O que você gostaria de saber mais?
- Quais coisas você gostaria de aprender?
- Que assuntos você gostaria de conhecer mais a fundo?
Que habilidades você gostaria de desenvolver?
Depois que cada um responder individualmente às perguntas,
converse com seus colegas de grupo e descubra mais sobre eles como,
por exemplo, quais são os interesses em comum e as habilidades complementares.
Pode ser que o objeto de interesse comum seja algo que junte dois temas diferentes!
Quem é o orientador?
Um componente importante para de um grupo de jovens cientistas é o
professor orientador. Mas, quem é o orientador? O que ele faz?
Felizmente (ou infelizmente, em alguns momentos) um professor orientador
não é quem terá todas as respostas, mas quem fará boas perguntas.
Ele dará as direções possíveis e decide em conjunto com os jovens cientistas
qual caminho seguir, afinal, vocês são uma equipe! O orientador responde,
crítica, aconselha e apoia. Uma de suas principais tarefas é avaliar se o grupo não
está expondo-se a riscos desnecessários e se estão seguindo padrões éticos no
desenvolvimento do projeto.
Além disso, o orientador:
- Busca providenciar uma estrutura (física e intelectual) para que os jovens
cientistas tenham condições de desenvolver a sua pesquisa;
- Indica artigos, livros e materiais para leitura;
- Ajuda a equipe a não perder o foco do projeto – o tema escolhido, e tão almejado
objetivo final;
- Nunca perde o rigor técnico da pesquisa de vista ao orientar os jovens
cientistas;
- Acompanha o trabalho da equipe lendo com regularidade o
diário de
bordo;
- Avalia a metodologia utilizada, atentando-se às questões de ética na
pesquisa;
- Acompanha os experimentos realizados pelos jovens cientistas, auxiliando
na compilação e análise dos resultados obtidos;
- Instrui, revisa e corrige os documentos do projeto
(plano e relatório
da pesquisa e pôster) e dá dicas para uma boa apresentação oral;
- É a ponte entre os jovens cientistas e a coordenação da
escola.
Mas, atenção, jovem cientista: o orientador é alguém essencial
à equipe, mas ele não fará a pesquisa por você!
Com certeza você já viu ou ouviu falar de pelos menos um dos
8 tipos de orientadores
que todo jovem cientista conhece!
E, então, jovem cientista, lembrou de algum professor que pode orientar seu grupo?
Você pode convidá-lo agora! Mas, se você não tem um nome neste momento, terá mais um
tempinho, poderá escolher o orientador conforme a escolha do tema de pesquisa
(spoiler: esta será uma das etapas seguintes).
Como trabalhar de forma colaborativa?
Agora, jovem cientista, você pode estar se perguntando:
“Como vou desenvolver um trabalho colaborativo se não posso encontrar
pessoalmente meus colegas de grupo?”.
O atual estágio dos sistemas de comunicação e bases de informações permite que muitas ferramentas
sejam utilizadas para facilitar o desenvolvimento de projetos. Vamos conhecer algumas delas?
- Zoom – É um serviço de videoconferência
que permite a realização de encontros virtuais (seja por vídeo, por áudio ou por ambos).
O plano gratuito permite encontros com a participação de até 100 membros por um tempo de
40 minutos, bem como o compartilhamento de tela.
- Google Hangouts – É uma plataforma de comunicação
gratuita que permite a troca de mensagens online, compartilhamento de tela, realização de ligações telefônicas
e também de videochamadas.
- Skype – Plataforma gratuita que permite a troca de
mensagens de texto, chamadas de voz e de vídeo e compartilhamento de tela em reuniões com até 50 pessoas.
- Google Drive – É uma ferramenta de
armazenamento em nuvem que permite que você e os membros de sua equipe compartilhem e editem documentos em tempo real
e de onde estiverem.
Referências