Como as redes sociais podem influenciar no desenvolvimento de transtornos alimentares
noemy lima de oliveira
beatriz marques
christiane paiva magalhaes - orientador(a)
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IFSP Guarulhos

Resumo. Bulimia Nervosa (BN), anorexia nervosa (AN) e Compulsão Alimentar (CA) são transtornos alimentares que comprometem a saúde física e psicológica dos indivíduos, frequentemente agravados pelas redes sociais. Essas plataformas frequentemente promovem padrões de beleza inatingíveis e dietas extremas, o que pode intensificar problemas de imagem corporal e contribuir para o desenvolvimento desses transtornos. A maioria dos pacientes diagnosticados com transtornos alimentares são mulheres adolescentes e o número de casos está aumentando. Até 2021, mais de 70 milhões de pessoas foram diagnosticadas com transtornos alimentares, afetando negativamente a qualidade de vida dos indivíduos. A romantização e normalização desses transtornos nas mídias sociais, como Twitter (X), e a disseminação de práticas prejudiciais através de influenciadores e conteúdos não regulamentados, complicam o tratamento. Aproximadamente 41% das consultas a plataformas de inteligência artificial contém conteúdo prejudicial relacionado a transtornos alimentares. O acesso a tratamento é dificultado por fatores como custo e burocracia do Sistema Único de Saúde (SUS). A pesquisa revela que plataformas como Instagram e TikTok afetam negativamente a autoimagem, especialmente entre mulheres adolescentes, que frequentemente se comparam a padrões irreais e enfrentam pressão estética. Para enfrentar esses desafios, a proposta é criar um sítio web informativo sobre transtornos alimentares que forneça informações precisas e incentive a busca por tratamento profissional. A pesquisa destaca que, além da influência das redes sociais, fatores individuais e socioculturais também são cruciais na prevalência desses transtornos.
Palavras-chave: alimentação; influência; internet.
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