Crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e as telas: o que dizem os estudos?
melissa cynthia parker
rafael prearo lima - orientador(a)
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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia

Resumo.
O uso excessivo de telas por parte de crianças, em contraste com as recomendações
de organizações de saúde, como as da Sociedade Brasileira de Pediatria e da
Associação de Pediatras dos EUA, além da própria Organização Mundial da Saúde, é
uma crescente preocupação no cenário brasileiro, visto que tal exposição traz impactos
para o neurodesenvolvimento infantil. Com isso em vista, este trabalho tem como
objetivo analisar os impactos do uso de telas na primeira infância (até os seis anos) por
crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Para isso, será feita uma revisão
sistemática de vinte artigos científicos, extraídos de diferentes bases de dados, para
analisar tais relações em potencial. Os resultados preliminares já indicam duas
conclusões. A primeira é a de haver divergências nos estudos quanto ao impacto do
uso de telas por crianças com TEA: alguns sugerem seu uso; outros, porém, o
restringem. A segunda é a de que o uso de telas na primeira infância por todas as
crianças deveria ser restringido no início da primeira infância, sendo introduzido de
forma gradual apenas mais tarde.
Palavras-chave: TEA; Telas; Primeira infância.
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