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Que confusão da mulesta!: um estudo sobre marcadores de intensidade do dialeto nordestino
mariane gomes de lima
rafael prearo lima - orientador(a)
Contato: gomesmariane973@gmail.com
IFSP Câmpus Bragança Paulista
Resumo. Este trabalho visa fazer um estudo sobre a construção e as origens de marcadores de intensidade usados no dialeto nordestino, tema justificado pela necessidade de preservação e de valorização da cultura e da identidade nordestina. Nossa hipótese é a de que esses marcadores apresentam construções gramaticais e semânticas que refletem parte da história dos falantes desse dialeto. Assim, à luz dos estudos da Fraseologia, analisamos dez marcadores textuais a partir de 252 postagens encontradas na rede social X (antigo Twitter), descrevendo sua construção e investigando suas possíveis origens com base no acervo disponibilizado pela Hemeroteca Digital Brasileira, em cujos jornais dos séculos XIX e XX foi possível demonstrar o uso desses marcadores ao longo do tempo. Os resultados preliminares indicam a existência de três grupos distintos de marcadores quanto a suas origens: marcadores relacionados (1) a males da área da saúde; (2) ao contexto religioso cristão; e (3) a condições sociais. Por sua vez, quanto à construção, foi possível identificar que esses marcadores seguem dois padrões de sequência, a saber, (i) substantivo abstrato – marcador de intensidade; (ii) substantivo concreto – adjetivo – marcador de intensidade.
Palavras-chave: Fraseologia; Dialeto nordestino; Marcadores .
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