Prêmio: Prêmio Mulheres na Ciência e Tecnologia
Potencial fungitóxico de diferentes extratos vegetais sobre o desenvolvimento do fitopatogeno causador da antracnose em frutos de bananeiras - Fase IV
ana carolina gonçalves selva
dionéia schauren - orientador(a)
Contato: selva@colegiojpa.com.br
Colégio Estadual Jardim Porto Alegre | Toledo - PR
Resumo. A fruticultura brasileira é acometida por diversas doenças dentre elas está a antrac-nose que atinge a cultura da banana, causada pelo fitopatógeno Colletotrichum musae tem como forma mais comum de combate a utilização de agroquímicos. Co-mo os pesquisadores estão procurando alternativas para agroquímicos, respostas consistentes de métodos alternativos sugeriram. Desta forma o estudo teve como objetivo avaliar a atividade fungitóxica dos extratos de folhas in natura de folhas de coroa de cristo, arruda, cebolinha, e duas variações de cipreste no desenvolvimento micelial de C. musae in vitro. Os materiais vegetais foram diluídos em água destilada nas concentrações de 5,10; 15; e 20 g L-1. Os extratos foram diluídos em meio de cultura BDA. O fungo C. musae foi repicado nas placas, as quais foram alocadas em BOD. Foram realizadas as análises do crescimento micelial das colônias a cada 48h. Os dados obtidos do diâmetro micelial após 6 dias de incubação foram subme-tidos ao teste de médias de Scott-Knott. Com base nos dados estatísticos conclui-se que o uso de extrato aquoso de de Arruda 20g L-1, Cipreste italiano 15g L-1 e 20g L-1, cebolinha 10g L-1 e 15g L-1, Cipreste da Califórnia 20g L-1, coroa de cristo 20g L-1, esponjinha vermelha e o camará se mostraram eficazes em todas concentrações. Já no teste dos extratos in natura após sete dias os melhores resultados encontrados foram, camará 10g L-1, 15g L-1 e 20g L-1, arruda 5g L-1, cipreste-italiano e cipreste-da-Califórnia se mostraram eficazes em todas concentrações. Portanto o extrato mais indicado para a aplicação é de cipreste.
Palavras-chave: Antracnose; Controle alternativo; C musae.
